 |  |
| Quem nunca viu algo estranho em algum animal ou planta? Cores, formas, gestos, entre outros. Que tal se falarmos de uma lagartixa, sem rabo. É estranho, não é? Mas é isso que acontece com algumas lagartixas. |
 | Mas porquê isto acontece? |
Na natureza, ao se falar da incrível competição pela sobrevivência, tanto na busca por alimento, reprodução ou na busca por abrigo sobrevivem aqueles que conseguem ser mais fortes do que os outros ou que consigam esconder-se ou proteger-se com maior eficiência. Entre alguns meios de defesa estão a camuflagem, como por exemplo as listras negras dos tigres ou o uniforme dos soldados, que os deixam parecidos com o ambiente que os cerca, evitando que sejam vistos.
 | Além disso, existem outros meios de protecção como espinhos, substâncias químicas (veneno) ou até a perda do rabo no caso das lagartixas e de outros animais. O rabo também é chamado de cauda. |  |
Como isto ocorre no organismo da lagartixa e de outros animais?
É um processo denominado autotomia(auto = voluntário, próprio; tomia = partir, cortar) e significa partir ou quebrar por vontade própria uma parte do corpo. Neste processo estão envolvidos aspectos neurológicos, comportamentais e um estrutural. A modificação estrutural para a ocorrência da autotomia consiste na existência de áreas mais fracas no meio de cada vértebra ou entre vértebras. Este mecanismo ocorre em algumas salamandras e alguns lagartos e lagartixas, e em animais como polvos, estrelas-do-mar.
Após a perda do rabo no caso da lagartixa, do braço, no caso da estrela-do-mar e dos polvos, de pernas, no caso de insetos e crustáceos, estes animais possuem um mecanismo de regeneração a partir de um grupo de células que têm a capacidade de se organizar e formar um novo membro.
 Novos braços sendo formados pela estrela-do-mar |  Novos braços sendo formados pelo polvo |
 Gafanhoto sem uma perna |  Note a ausência de algumas pernas do siri e a formação de novas |
0 comentários:
Enviar um comentário